Saudações
às valentes companheiras da FIP-RJ!
Saudações
aos destemidos companheiros da FIP-RJ!
Um
salve para toda juventude combatente!
A
FIP do Rio é um exemplo para a juventude do Recife. Quando os protestos
diminuíram a sua potência no segundo semestre de 2013, foram os companheiros da
FIP-RJ que mantiveram a bandeira erguida e a fogueira de junho acesa. Desde a
final da Copa das Confederações, em julho, os protestos prosseguiram, mesmo
menores. Esta persistência foi fundamental. Devido a esta persistência
aconteceram as marcantes manifestações do 7 de setembro, que interrompeu o
desfile militar, e em outubro em apoio à greve dos professores.
Esta
decisão de não sair das ruas inspirou as manifestações de Recife em agosto,
setembro e outubro. E certamente, as lutas do Rio colaboraram para o
reimpulsionar da luta em São Paulo e Porto Alegre. Após a morte do cinegrafista
Santiago e a cruzada fascista da mídia marrom, a FIP se levantou corajosamente
contra a perseguição e se manteve na luta.
No
dia 1º de abril, a FIP-RJ enfrentou o batalhão de choque na frente do Clube
Militar. Pedras e tinta vermelha foram lançadas contra a fachada do clube de
oficiais da reserva que anualmente celebram os regimes dos torturadores. Na
mesma noite, a sede do PSTU teve uma vidraça de sua sede quebrada.
Imediatamente, apontaram seus dedos duros contra a FIP-RJ e o MEPR acusando-os
de responsáveis pelo ato. Acusação leviana e irresponsável, contra movimentos
perseguidos pelo velho Estado reacionário. Publicam uma nota nacional com estes
ataques e não citam sequer o nome das pessoas que teriam identificado como
autores do ataque. Depois postaram um vídeo, onde dizem comprovar a autoria.
Com imagens do circuito interno do prédio da sede deles, colocam uma legenda
dizendo que um rapaz se identificou como “André da FIP”.
Em
suas próprias imagens, não há ninguém com faixa, bandeira ou adesivos da FIP ou
do MEPR. Baseados em que fazem está tão grave acusação? No vídeo publicado no
dia seguinte o PSTU não se refere mais ao MEPR. Quer dizer que concluíram que
este movimento não participou da ação? Por que não se retratam e pediram
desculpas a este movimento? Ao contrário, ainda exigiram da FIP-RJ e do MEPR
notas em defesa do PSTU. Seria irônico se não fosse trágico, acusam os
movimentos de fascistas e depois cobram destes mesmos notas de solidariedade?
“A história se repete, a primeira vez como
tragédia e a segunda como farsa.” A repetição dos ataques à juventude
combatente. Em outubro, o eterno candidato do PSTU, postou no twiter: “chega de
Black blocs”; este mesmo partido propôs na assembleia dos professores em greve
uma moção de repúdio aos jovens de preto. O resultado? Foram massivamente
rechaçados pelos educadores que agradeceram a proteção dos jovens contra a
agressão policial. Após a morte do cinegrafista da rede Bandeirantes,
rapidamente se apressaram em declara à rede Globo, que o PSTU foi o primeiro
partido a criticar publicamente os Black blocs. Agora, mais uma vez somam-se no
ataque à juventude lutadora, a FIP-RJ, jogando água no moinho da reação.
Afirmam
que não dão um “cheque em branco” para a FIP-RJ e aos Black Blocs. Como se a
juventude brasileira precisasse de alguma garantia por parte destes
oportunistas para seguir a luta contra a copa. Falam em “democracia operária”
mas impediram que companheiros da FIP entrassem no SINPETRO, inclusive
petroleiros filiados a este sindicato, pra tentar defender a FIP das acusações (http://vimeo.com/91437000).
Em
Recife no dia 1 de abril a FIP participou do ato promovido pela APAP –Associação
de Pernambucana de Presos e Anistiados Políticos- juntamente com outros partidos
e organizações, incluindo o PSTU. Após ato na Praça do Diário a FIP-PE saiu em
manifestação pelas ruas do Recife se dirigindo ao hospital do exercito, local
onde eram presos e torturados os opositores do regime militar. Durante a
manifestação o estudante Elvis Magalhães, que cobria o ato foi preso pelo
exército e levado para as dependências desse quartel. Diante de tão grave
violação de direitos, o PSTU não manifestou qualquer solidariedade.
Por fim,
vemos com muita preocupação o fato do PSTU ter registrado queixa na delegacia
sobre o ocorrido, inclusive envolvendo o nome de companheiros e de organizações.
Tal fato é muito grave, é reconhecer a polícia, a mesma que persegue, reprime e
assassina diariamente o povo, como mediador legítimo do conflito. É dar a
repressão a senha que ela precisa pra criminalizar os movimentos populares mais
combativos dos Rio.
Abaixo os ataques levianos e mentirosos contra
a juventude combatente!
Não vai ter Copa!
Rebelar-se é justo!