Nas últimas semanas nos deparamos com reportagens
citando pré-candidatos às próximas eleições como líderes da juventude nas
manifestações de 2013 em Pernambuco. Nós, da FRENTE INDEPENDENTE POPULAR DE
PERNAMBUCO (FIP-PE) encaramos esta, e similares afirmativas, como uma agressão
ao povo pernambucano já cansado dos mesmos discursos e práticas. Uma ofensa a
todos/as companheiros/as que foram às ruas durante o ano de 2013 exercer seu
direito de livre manifestação, e foram humilhados, perseguidos, agredidos e
presos pela polícia fascista do Estado de Pernambuco a mando de seu chefe,
Eduardo Campos.
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Uma das principais características do movimento que se
estabeleceu no Brasil a partir de junho foi a negação de todas essas
agremiações partidario-eleitoreiras e suas formas de dirigir/manipular as
manifestações, usando das lutas do povo pra barganhar espaços, cargos no Estado
e acúmulo eleitoral. Não reconhecemos a liderança dessas pessoas, nem
compactuamos com a prática dos que desde o início viram nas manifestações um
meio para autopromover-se. Dessa forma, repudiamos veementemente todos os que
tentam usar da luta legítima do povo pra promover agremiações e projetos
pessoais. Estes não falam em nosso nome, não falam em nome dos que foram às
ruas, que levaram balas de borracha, foram perseguidos, presos, humilhados,
intimados e intimidados.
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A Frente Independente Popular de Pernambuco (FIP-PE)
nasceu do rompimento com estes grupos exatamente por discordar do caráter oportunista com que almejam imputar líderes as manifestações populares. Estes
estão à frente de inúmeras entidades estudantis, sindicatos e coletivos
diversos, mas durante todo o ano passado não mobilizaram suas bases para
participarem dos vários atos que aconteceram durante todo o ano. São vampiros
acostumados a ocupar cargos e entidades, utilizam destas para financiarem seus
partidos, não a luta. Suas participações nas manifestações seguem a lógica de
levar sempre mais bandeiras que militantes.
A traição desses grupos, governistas ou não, ficou
clara para nós em diversos momentos. Estes romperam com os estudantes nos
momentos mais importantes em que a resistência se fazia necessária. Exemplos
disso foram as ocupações da Câmara dos Vereadores do Recife onde após
‘negociarem’ com os parlamentares, se juntaram para acabar com a ocupação no
meio da madrugada. Não satisfeitos, fizeram o mesmo na ocupação da Reitoria da
UFPE, onde se juntaram para mais uma vez abandonarem a ocupação no meio da
madrugada e criminalizar os que defenderam a resistência.
Estes senhores que hoje se apresentam e se autoproclamam “lideranças da juventude”, ou “representantes dos anseios das ruas”, vestindo sem qualquer escrúpulo a capa do oportunismo, a muito não tem organizado qualquer tipo de ato ou manifestação. Não fazem trabalho de base, como abutres, esperam a oportunidade de surfar em atos que nunca se dispuseram a organizar. O caso mais recente e notório, o rolezinho no Rio Mar, os “entrevistados profissionais” e agora candidatos tentando aproveitar da repercussão na mídia, foram aos monopólios de imprensa se apresentar como líderes de tal movimento. Habituaram-se à prática de confirmar presença em todos os atos e apresentarem-se como organizadores. Nós, membros da FIP, não procuramos qualquer veículo de comunicação para explicar o que era o rolezinho. Optamos por fazer uma intervenção de fato massiva no tal shopping dentro do ato anti-copa do dia vinte e cinco de janeiro, sem que qualquer um de nós disputássemos o protagonismo da manifestação.
Por último, o pré-candidato ao governo do Estado, Paulo Câmara, afirmou que sentará com o Movimento Passe Livre de Pernambuco para discutir as pautas deste. Tal afirmativa se deu após receber a camiseta do Passe Livre de um assessor do vereador Raul Jungmann; partido esse que se contradiz em suas práticas ao falar que apoia os estudantes e ao mesmo tempo declarando apoio à chapa do governo que ordenou a perseguição política, o espancamento e a prisão de estudantes e trabalhadores/as nas manifestações do ano passado.
Estes senhores que hoje se apresentam e se autoproclamam “lideranças da juventude”, ou “representantes dos anseios das ruas”, vestindo sem qualquer escrúpulo a capa do oportunismo, a muito não tem organizado qualquer tipo de ato ou manifestação. Não fazem trabalho de base, como abutres, esperam a oportunidade de surfar em atos que nunca se dispuseram a organizar. O caso mais recente e notório, o rolezinho no Rio Mar, os “entrevistados profissionais” e agora candidatos tentando aproveitar da repercussão na mídia, foram aos monopólios de imprensa se apresentar como líderes de tal movimento. Habituaram-se à prática de confirmar presença em todos os atos e apresentarem-se como organizadores. Nós, membros da FIP, não procuramos qualquer veículo de comunicação para explicar o que era o rolezinho. Optamos por fazer uma intervenção de fato massiva no tal shopping dentro do ato anti-copa do dia vinte e cinco de janeiro, sem que qualquer um de nós disputássemos o protagonismo da manifestação.
Por último, o pré-candidato ao governo do Estado, Paulo Câmara, afirmou que sentará com o Movimento Passe Livre de Pernambuco para discutir as pautas deste. Tal afirmativa se deu após receber a camiseta do Passe Livre de um assessor do vereador Raul Jungmann; partido esse que se contradiz em suas práticas ao falar que apoia os estudantes e ao mesmo tempo declarando apoio à chapa do governo que ordenou a perseguição política, o espancamento e a prisão de estudantes e trabalhadores/as nas manifestações do ano passado.
A FIP-PE desde seu início empunhou a bandeira do Passe Livre e continuará a defendê-la. Não acreditamos nesta democracia de mentira, continuaremos denunciando o oportunismo dos palanques eleitorais nas manifestações e repudiando os alquimistas que querem transformar a luta em votos! Nós, integrantes da FIP-Praieira, reafirmamos nosso objetivo de desmascarar todos os carreiristas e surfistas eleitorais. Seguiremos destacando nosso posicionamento INDEPENDENTE desses partidos eleitoreiros. Reafirmaremos a cada batalha e sempre que o único protagonismo que nos interessa é o da luta e que nossos sonhos não cabem nas urnas!
Nossos sonhos não cabem nas urnas!
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